Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2017 foram registrados 61,2 mil novos casos de câncer de próstata no país. O número causa alarme junto aos dados de 2015 do Ministério da Saúde, os quais indicam que mais de 14 mil homens morreram em decorrência da doença no país naquele ano. Cerca de 3/4 dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. No Brasil, é o segundo cancêr mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. A alta taxa de mortalidade acontece devido a resistência masculina em consultar o urologista. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta que 20% dos pacientes são diagnosticados já em estágio avançado da doença. Por isso, a campanha do Novembro Azul é tão
importante para a conscientização dessa parcela da população. Na maioria dos casos, no estágio inicial do câncer de próstata, não são apresentados sintomas, mas se ocorrer, o paciente deve ficar atento à lista: urinar menos que o normal, porém com mais frequência, especialmente à noite, dor ou ardor ao urinar, presença de sangue ou sêmen na urina e ejaculação dolorosa. Em geral, esses tumores crescem de forma muito lenta, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³, mas caso o contrário, a mutiplicação das células anômalas podem espalhar o cancêr para outros órgãos. Pode ser diagnosticado por meio de diversos exames, como biópsia ou ressonância magnética, incluindo os de detecção precoce (toque retal e dosagem de PSA). Cada caso deve ser tratado de forma individual, pois é necessário saber qual é o estágio da doença a partir da sua aparência microscópica. A prevenção para essa doença é a assiduidade dos homens acima dos 50 anos ao consultório de um especialista para realizar os exames preventivos numa frequência anual.
Biópsia da Próstata
A biópsia prostática guiada por ultrassom é um exame utilizado para o diagnóstico do câncer de próstata. De forma geral, costuma ser indicado quando