Mulheres com incontinência urinária têm vida sexual afetada

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Uma pesquisa publicada em 2016 pelo Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostra que mulheres com incontinência urinária têm a vida sexual e a qualidade de vida mais afetada com relação àquelas que têm controle da urina. Até 30% da população acima de 60 anos apresentam algum grau de incontinência e as mulheres são as que mais sofrem desse mal: a probabilidade aumenta em até duas vezes para apresentar o problema. Foram analisadas 356 mulheres (243 incontinentes e 113 continentes), com idades que variaram entre 30 e 80 anos. Questionários e exames na bexiga foram utilizados para a constatação de que 53% das que sofriam de perda involuntária da urina também apresentavam disfunção sexual e 10% delas classificavam como ruim a qualidade de vida. O estudo avaliou pontos relativos à sexualidade como desejo, satisfação sexual e conforto. Em cerca de 50% das mulheres com incontinência, a perda de urina durante a relação sexual atrapalha o desejo e o orgasmo.
Muitas podem ser as causas da perda involuntária de urina. Entre elas, há fatores genéticos, obesidade, gravidez, pós-parto, cirurgias e traumas na região pélvica e problemas de bexiga. Certas bebidas podem atuar como diuréticos e devem ser evitados, como álcool, cafeína e refrigerantes. Entre os alimentos da lista negra estão aqueles ricos em açúcar e os cítricos. O tratamento deve ser indicado pelo especialista de acordo com o tipo da incontinência, a gravidade e a causa. Dieta com controle de fluídos, exercícios para fortalecer os músculos que ajudam a controlar a micção e medicamentos são algumas das possibilidades indicadas pelo médico.

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