Casos de litíase renal cresce 20% no país nos últimos dez anos

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Os cálculos urinários são cristais que se agrupam geralmente nos rins e acometem outros componentes do aparelho urinário, como ureter, bexiga e uretra. Também podem ser chamados de litíase urinária ou renal, cálculo renal ou pedras no rins. De acordo com pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), os casos cresceram cerca de 20% nos últimos 10 anos. Os homens ainda têm mais chances de desenvolver o problema do que as mulheres.
Assim, de acordo com artigo publicado em 2009 pela revista da Associação Médica Brasileira, o risco de formação de cálculos urinários é de 6% para mulheres e 12% para homens no mundo, bem como a faixa etária mais atingida entre os homens é de 40 e 60 anos; já entre as mulheres, o problema alcança um pico por volta dos 30 anos de idade e decai após os 50 anos. Apesar disso, as mudanças na sociedade trazem novidades: com inserção da mulher no mercado profissional, a alimentação de toda a família mudou. Fast foods, refrigerantes e alimentos processados ganham cada vez
mais espaço na rotina de homens, mulheres e crianças. É comprovado também que há mais incidência de cálculos urinários em pessoas que vivem em regiões tropicais, uma vez que transpiram muito mais e nem sempre repõem a quantidade de água perdida. É desta forma que os cálculos estão associados ao consumo de alimentos industrializados, ricos em sódio, e a pouca ingestão de água durante períodos ou regiões quentes. Quando progridem pelas vias urinárias, os cálculos causam forte cólica. Dor lombar com irradiação para a região genital, náuseas, vômitos e sudorese são alguns dos sintomas que podem surgir durante uma crise. A formação das pedras está ligada a algum distúrbio metabólico que faz com que os cristais normalmente eliminados pela urina se precipitem e formem essas estruturas insolúveis. Em mais de 50% dos casos, são formadas pelo excesso de oxalato de cálcio na urina, mas podem decorrer da presença de ácido úrico, de infecções urinárias repetidas ou de falta de citrato, por exemplo. Deste modo, alterações na função renal podem desencadear o quadro. O diagnóstico é realizado por exames de imagem, como um raio-x ou ultrassonografia. Na maioria das vezes, os cálculos são expelidos naturalmente pela urina. Se isso não ocorrer, medicações que auxiliam na eliminação ou intervenção médica são indicados. Para prevenir, a ingestão de bastante água e redução de sal e reeducação alimentar já são extremamente benéficos.

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